Nosso 22º Cinesurpresa contou com a participação de 14 pessoas e o filme escolhido contou com o voto de 12: A Mulher Invisível. Os participantes foram, pela primeira vez em um cinesurpresa: Bruna Varesteiro, Diego Issamo, Jéssica Trindade, José Reis Junior, João Carlos e Luiz Kauffmann que se juntaram aos já veteranos: André Hermes, Danilo Henrique, Deborah Okida, Guilherme Araújo, Juliano Garcia, Jurandir Pereira, Priscila Rodrigues e eu Márcia Okida.
A média de nota dada pelo grupo para Mulher Invisível foi 8 o que deixa Mulher Invisível no 10º lugar de nosso ranking (veja na coluna ao lado).
Mulher Invisível, na minha opinião, é um filme médio e bem médio mesmo. É bem filmado, bem fotografado, bons atores, é correto, mas é uma simples comédia sem grandes artifícios, um roteiro bem comum que até poderia ser melhor se não se alongasse um pouco demais para mostrar o desfecho da história se repetindo demais em vários momentos o que também é um ponto fraco para muitos participantes.
É um filme que, com certeza, se tornará um daqueles filmes que se repetem milhares de vezes na sessão da tarde da Globo. Sua proposta é divertir e ele faz isso de uma maneira simples e descompromissada, fácil de assimilar. É o tipo de filme que costumo dizer que não precisamos levar o cérebro para o cinema, já que ele não será muito usado.
Podemos até tentar achar um gancho mais interessante ou psicológico no filme tentando discutir o fato da solidão acarretar em traumas capazes de fazer você criar um alguém que não exista. É forçar um pouco a barra mas podemos até pensar nisso e por isso até conseguimos fazer uma pergunta específica para este filme: Em que situação você seria capaz de criar um alguém invisível na sua vida e por que? As respostas vocês encontram no final deste texto ou aqui. Bem vamos as opiniões de todos:
Sua nota • Gostou? Veria de novo? • O Pior e o Melhor • Uma cena.
André
nota 8 • gostou do filme mas não veria novamente • o pior: o final • o melhor: usarem a Luana Piovani para dar um “up” no filme • uma cena: a hora que ele descobre que a Amanda não existia.
Bruna
nota 7 • gostou do filme e veria novamente • o pior: prolongaram muito o fina, poderiam ter compactado um pouco, ficou cansativo • o melhor: a abordagem de um tema diferente e divertido • uma cena: quando Carlos e Pedro se reencontram e Pedro decide ir atrás de Vitória.
Danilo
nota 8 • gostou do filme e veria novamente (mas não no cinema) • o pior: arrastou muito o final • o melhor: muito engraçado, piadas bem boladas • uma cena: ele no cinema e a senhora reclamando dele.
Deborah
nota 8 • gostou do filme e veria novamente • o pior: a personagem que se casa com o Wladmir Brichta • o melhor: a atuação de Selton Mello • uma cena: Pedro dançando na boate.
Diego
nota 9 • gostou do filme e veria novamente • o pior: alguns erros de continuidade por mostrar as cenas de vários planos • o melhor: Luana Piovani e o Selton Mello por interpretarem também um louco, as falas dos personagens e os enquadramentos • uma cena: o dilema entre Amanda e Pedro quando ele descobre a verdade.
Guilherme
nota 7 • gostou do filme e não veria novamente • o pior: a história perde a força várias vezes e nem sempre consegue sustentas com sucesso • o melhor: a comicidade das cenas em que Pedro aparece sem Amanda • uma cena: a conversa entre Pedro e seu melhor amigo quando descobriu que Vitória estava com ele.
Jéssica
nota 7 • gostou do filme e veria novamente • o pior: o final • o melhor: o tema • uma cena: a do jantar em que ela (Vitória) tem que escolher um dos dois.
José Reis
nota 8 • gostou do filme e veria novamente • o pior: repetição da história principal no final do filme • o melhor: atuação e sonoplastia • uma cena: a visita de Vitória no hospital e a reação de Pedro, crente que ela é uma alucinação.
João Carlos
nota 10 • gostou do filme e veria novamente • o pior: um problema na troca de cena, quando Carlos conta ao Pedro que ele esta sem ninguém • o melhor: Pedro e Amanda curtindo a noite na boate – pista dançando • uma cena: o reencontro de Pedro com Vitória (a busca do par perfeito).
Juliano
nota 8 • gostou do filme mas não veria novamente • o pior: o desfecho é muito demorado • o melhor: Luana Piovani e a atuação de Selton Mello • uma cena: a última cena onde ele beija Vitória e a Amanda aparece.
Jurandir
nota 9 • gostou do filme e veria novamente • o pior: o filme parecia que ia terminar mas não (por umas 2 vezes) • o melhor: a interpretação de Selton Mello • uma cena: a hora em que Pedro (Selton Mello) está dançando com a mulher invisível.
Luiz
nota 9 • gostou do filme e veria novamente • o pior: um pouco demorado o final, quando parece que a trama fechou, ela continua várias vezes • o melhor: o enredo e as mudanças de cena, muito criativas sempre • uma cena: quando Pedro se declara para Vitória, num restaurante, com uma rosa vermelha na mão.
Priscila
nota 9,5 • gostou do filme e veria novamente • o pior: nada • o melhor: Selton Mello, Vladmir Brichta, a trilha sonora, Luana Piovani e Fernanda Torres • uma cena: a conversa final de Amanda e Pedro, a confiança passada a ele. O olhar de Amanda quando estava desaparecendo.
Bem eu acho que já falei um pouco do que achei de bom e de ruim lá em cima e as opiniões dos participantes só reforçam uma coisa que sempre penso: que quando o que temos para falar de bom de um filme é normalmente sobre a atuação de grandes atores, é sinal que o filme em si mesmo, não tem muito para ser falado. Minha nota foi 5 já que achei mediano, pode-se dizer que gostei, mas não veria de novo, nem passando por acaso na Tv. Minha cena: uma logo no início quando aparece Vitória escutando a conversa de Pedro com a esposa e logo depois ela se da conta da vida desgastada que vive com seu marido nada interessante.
Se indentificou com algum personagem? Qual o melhor figurino?
André • me identifiquei com: o marido policial de Vitória, pois ele é sedentário e não investe muito em relacionamentos • melhor figurino: nenhum.
Bruna • me identifiquei com: ninguém • melhor figurino: da irmã de Vitória, Lúcia (Fernanda Torres) por ser mais despojado.
Danilo • me identifiquei com: ninguém • melhor figurino: Luana Piovani pelada.
Deborah • me identifiquei com: Pedro com relação a acreditar no amor • melhor figurino: as lingeries de Amanda (Luana piovani)
Diego • me identifiquei com: sim com o Pedro, por ter um lado inseguro e criativo por imaginar a Amanda e mais pelo jeito dele ser fiel etc. • melhor figurino: da Luana pois ela retrata o ideal feminino, para o público masculino.
Guilherme • me identifiquei com: em alguns pontos com Pedro. As vezes ele agia como ele mesmo, outras vezes ele queria causar uma boa impressão • melhor figurino: não acho que algum figurino mereça muito destaque.
Jéssica • me identifiquei com: ninguém • melhor figurino: da Vitória quando ela bate na porta dele pedindo açúcar.
José Reis • me identifiquei com: ninguém • melhor figurino: nenhum me chamou a atenção exceto dois vestidos que Amanda usou quando saiu com Pedro.
João Carlos • me identifiquei com: Pedro pelo romantismo • melhor figurino: de Amanda
Juliano • me identifiquei com: ninguém • melhor figurino: nenhum
Jurandir • me identifiquei com: ninguém • melhor figurino: o do Pedro, pois é um figurino normal, que dá para ser usado no dia a dia.
Luiz • me identifiquei com: um pouco com Carlos, amigo de Pedro, pelo companheirismo e vontade de ajudar o amigo, pelo menos no começo • melhor figurino: os vestidos de Amanda, sempre sensual e com cores fortes.
Priscila • me identifiquei com: um pouco da Amanda, pela vivacidade, dedicação e pelo bom humor em algumas cenas — até pela parte “bravinha” • melhor figurino: de Luana Piovani (Amanda)
Eu não me identifiquei com ninguém e sobre o melhor figurino voto no de Amanda mas se fosse por gosto pessoal ficaria com o de Vitória e alguns vestidos de sua irmã Lúcia (Fernanda Torres). E terminamos com uma frase sobre o filme — a minha é a mesma que a de minha irmã “cada louco com sua mania”. E a pergunta feita especificamente sobre esse filme: O que faria você criar alguém invisível para que convivesse com você? No meu caso acho quase impossível que eu criasse alguém invisível, já falo bastante comigo mesma, sozinha, tenho grandes conversas comigo mesma além de falar muito com meus cachorros. Acho isso uma fuga para enfrentar a realidade, o que não combina em nada comigo, mas nunca se sabe o que pode acontecer com a gente no futuro.
Uma frase sobre A Mulher Invisível
“Filme divertido mais muito simples, esperava mais!” • André
“Eu sou o que você é” • Bruna
“Não existe mulher perfeita” • Danilo
“Cada louco com sua mania” • Deborah
“A imaginação é a solução das necessidades” • Diego
“Ninguém pode ser feliz sozinho, a felicidade plena só é alcançada através dos relacionamentos com outras pessoas” • Guilherme
“Você faz parte de mim” • Jéssica
“Impressionante e inesperado, para um filme nacional” • José Reis
“Buscar sempre a sua felicidade” • João Carlos
“Um filme com estilo americano, mas com jeito brasileiro” • Juliano
“Eu te faço infeliz, se for para te fazer feliz” • Jurandir
“Aprenda a se amar, para depois amar alguém” • Luiz
“Será que existe mulher/homem ideal??? O é necessário apenas a entrega sem preconceitos” • Priscila
O que faria você criar alguém invisível para que convivesse com você?
André: se não existisse ninguém no mundo para seu meu amigo, eu inventaria um.
Bruna: eu criaria uma pessoa invisível para conversar comigo em um momento de muita solidão.
Danilo: Esquizofrenia
Diego: o motivo para imaginar uma pessoa seria por problemas sociais pois muitas crianças imaginam um amigo. No meu caso por solidão e insanidade em outras palavras ficar isolado e sozinho num lugar desconhecido.
Guilherme: nenhuma situação me levaria a fazer isso, eu prefiro enfrentar (ou suportar) meus próprios problemas.
Jéssica: eu só criaria uma pessoa em um momento de muita solidão ou se tivesse acontecido alguma tragédia com algum familiar meu.
José Reis: tédio/solidão
João Carlos: uma perda irreparável, todos acham um meio de comunicação com o invisível.
Juliano: solidão extrema
Jurandir: criaria uma pessoa invisível se não tivesse como falar com minha família ou meus amigos.
Luiz: acredito que nada que acontecesse me faria criar uma pessoa invisível, pois aprendia a ser forte e crescer nas dificuldades.
Priscila: me identifiquei com: um pouco da Amanda, pela vivacidade, dedicação e pelo bom humor em algumas cenas — até pela parte “bravinha” • melhor figurino: de Luana Piovani (Amanda)
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